segunda-feira, 7 de abril de 2008

Arquitetura e acessibilidade

É estranho ver como as escolas de arquitetura tratam a acessibilidade nos dias de hoje. Não podemos dizer que esta questão está fora das salas de aula, mas em muitas escolas a disciplina de acessibilidade / desenho universal não faz parte do currículo obrigatório de disciplinas a serem cursadas.


Assim, vemos o contraste entre professores e alunos. Professores que lutam nas faculdades em busca de uma arquitetura mais humana, contra parte dos alunos que ficam estagnados, estando envolvidos apenas em valores estéticos, se esquecendo que a arquitetura também trabalha o lado social das cidades, procurando integrar, transformar e elevar a qualidade de vida do local.

É incompreensível ver a quantidade de profissionais que se formam por ano e não utilizam este aprendizado, tendo dificuldade de tratar a acessibilidade como parte integrante do projeto, a resumindo a uma questão de adaptação de rampas.

Os anos passam e em todo país surgem eventos de arquitetura, onde a estética anda em 1º lugar, limitando assim os reais valores que deveriam ser tratados. E sim, muitos projetos ainda continuam sendo executados sem levar em conta a acessibilidade.

Mesmo assim continuamos lutando e mostrando que a acessibilidade é um elemento que esta nas diretrizes dos projetos. Não surgindo apenas como uma adaptação, mas fazendo parte da consciência dos profissionais do ramo, se tornando uma responsabilidade individual.

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